segunda-feira, 25 de março de 2024

CINE PEDRA GRANDE

Nesta noite especial

Que só tem gente bacana

O poeta Gorrión

De prazer aqui se ufana

E deixa aqui seu abraço

A professora Dona Ana.

 

Uma brisa aqui me abana

E eu me encho de emoção

Dona Ana é importante

E trabalha com ação

Nós sabemos que ela é

Um pilar da educação.

 

Com prazer no coração

Minha alegria se expande

Essa revista arretada

Já está no meu estande

Que valoriza a cultura

A Revista Pedra Grande.

 

Itatuba já se expande

Com esta nobre revista

Também com seu podcast

Um glamour pra nossa vista

Seu papel preponderante

É exaltar o nosso artista.

 

Torço pra que ela resista

Com muita desenvoltura

Pra enriquecer nosso povo

De intelecto e com leitura

Que essa revista se torne

Nosso ponto de cultura.

 

Use esta  literatura

Pra que a inércia se dissipe

Não espere alguém chamar

Se disponha e se antecipe

Pois aqui tiro o chapéu

Para esta bela equipe.

 

Dou nota dez para equipe

Trabalho espetacular

A sua finalidade

É cada artista elevar

E o nome de Itatuba

Está em primeiro lugar.

 

E agora pra terminar

Eu só quero agradecer

A equipe que trabalha

Para Itatuba vencer

E a Revista Pedra Grande

Só desejo ela crescer.

 

Gorrión da Rabeca


domingo, 8 de outubro de 2023

CHÃ DOS PEREIRAS: A TERRA DO LABIRINTO

 Peço a Deus inspiração

E que abra todas porteiras

Vá quebrando os embaraços

Derrube todas barreiras

Pra eu falar de um Distrito

Chamado Chã dos Pereiras.

 

Ao Ingá ele pertence

É um lugar bom de morar

É pertinho da BR

Pode ir o visitar

La no povoado tem

Um povo espetacular.

 

A origem de seu povo

Vou dizer com alegria

É ligado a migração

Vindo de Santa Luzia.

E num relevo alto e plano

O povoado nascia.

 

1

 

Retirantes sertanejos

Em busca de um bom lugar

Chegaram ao território

Só pensando em escapar

De uma seca medonha

Vieram aqui povoar.

 

Seus aspectos geográficos

É preciso destacar

O seu clima é semiárido

Aqui se tem um bom ar

A vegetação: caatinga

Que é típica deste lugar.

 

No agreste paraibano

Esta é a mesorregião

Zona Norte do Ingá

Chama bastante atenção.

Pra quem quiser conhecê-la

Olha a localização.

 

2

Ao Norte fica a cidade

De Juarez Távora e *Pontina

Sul e Leste é com Ingá

Terra boa e genuína

Riachão do Bacamarte

Ao Oeste se assina.

Foi em mil e setecentos

E setenta e sete o ano

Que neste solo chegaram

E logo fizeram plano

Fundaram Chã dos Pereiras

Quis assim o soberano.

 

O solo fértil, arenoso

Muito bom pra agricultura

O lugar é chuvedor

Tudo dava com fartura

Assim se desenvolveu

Fortalecendo a cultura.

 

3

 

Os primeiros habitantes

Que vieram do sertão

Damásio, Pereira e Beco

Famílias de tradição

Foi a família Pereira

Que deu a nomeação.

 

Até hoje os descendentes

Ainda vivem por lá

Há por toda redondeza

E até mesmo pelo Ingá

Graças aos bons sertanejos

Que vieram para cá.

 

O sobrenome Pereira

É muito forte na Chã

E quem visita o distrito

Certamente fica fã

Pois será bem recebido

Até por uma artesã.

 

4

 

E foi a tal migração

Que enriqueceu o local

Com a boa agricultura

Que de forma artesanal

O milho, a fava e o feijão

Dava de forma plural.

 

Também tinha o algodão

No ano bom de colheita

A terra pra esta cultura

Dizem que ainda é perfeita

Que sua população

Ficava bem satisfeita.

 

Quando há dificuldades

Os homens deixam o lugar

E vão pra outros estados

Ou regiões pra buscar

O sustento das famílias

Até o embate passar.

 

5

Mil novecentos sessenta

Veio a se desenvolver

Ao torna-se uma vila

Pelo visível crescer

Foi a agropecuária

Que veio fortalecer.

 

Hoje é um povoado forte

E tende muito a crescer

Pois a sua economia

É bonito de se ver

É orgulho pra o Ingá

Mais imponente vai ser.

 

Este belo povoado

Onde seu povo é distinto

Tem cultura e tem beleza

Que engrandece o recito

Pois Chã dos Pereiras é

A terra do labirinto.

 

6

Uma cultura ancestral

Que passa de mãe pra filha

Lá há muitas artesãs

Que desta arte compartilha

Traz renda para seu povo

E Chã dos Pereiras brilha.

 

O labirinto é tão forte

Pra essa comunidade

Representando o seu povo

E é a sua identidade

Que este belo sentimento

Vem trazer dignidade.

 

O labirinto de Chã

Já chegou ao estrangeiro

O mundo todo o conhece

E isto rende dinheiro

Nas feiras de artesanato

Ele visto bem primeiro.

 

7

 

Este nobre povoado

Que é um belo  Distrito

Cada dia se evolui

Será grande eu acredito

Quem ver sua capelinha

Dirá: Que lugar bonito.

 

A história do seu povo

Irá se perpetuar

Orgulho pra região

Sua estrela irá brilhar

Quem for a Chã dos Pereiras

Certamente quer voltar.

 

Agradeço ao criador

Pois inspiração me deu.

Falei da comunidade

Que já se desenvolveu

E viva Chã dos Pereiras

Com todo seu apogeu.

 

8

 

 

Autor: Gorrión da Rabeca

 

 

 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

JURIPIRANGA

Parabéns, Juripiranga
 Terra de rara beleza 
Esta festa literária 
Esta sendo uma beleza
 Eu deixo neste poema 
O seu titulo de braveza. 

 Uma terra de riqueza 
Que dá valor à cultura
 Faz uma festa belíssima
 Usando a literatura 
E com isto incentivando 
Seu povo amar a leitura. 

 Esta terra tem bravura 
E ama o conhecimento 
A leitura de cordel 
Se torna divertimento 
Para que cada cidadão 
Posso encontrar seu talento. 

 Este belíssimo evento 
Irá cumprir seu papel 
Josenildo, bom poeta 
É um grande menestrel
Nesta festa literária 
Incluiu nosso cordel. 

 A leitura aqui é mel 
Para jovem e pra criança 
Traz riqueza cultural 
E pra o futuro pujança 
Quem mergulha na leitura 
Tende a ter mais esperança.

 A leitura traz mudança 
E luz pra seu coração 
A cultura deste povo 
Orgulha a nossa nação 
E isto é só benefício 
Para o povo do sertão. 

 É grande a minha emoção 
Nesta cidade lendária 
A invenção desta feira 
Era muito necessária 
Estou aqui tão feliz 
Nesta feira literária. 

 E nesta festa primária 
Sei que aqui ninguém se zanga 
Eu trouxe minha rabeca 
E toda minha charanga 
Pela festa cultural 
Parabéns, Juripiranga.

Gorriojn da Rabeca
Itatuba-PB

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Neste momento brilhante Peço a Deus, pai verdadeiro Que me dê à inspiração Para eu traçar um roteiro E falar do povo indígena Neste solo brasileiro. Esse povo indígena é Um grupo bem diferente Que possui sua cultura Com seu costume influente Que contra a segregação Tem lutado fortemente. Brasileiros de verdade Os primeiros habitantes Antes do Brasil colônia Eram eles dominantes Mas passado de alguns séculos Diminuíram bastante. Guardiões da natureza Pela terra dão a vida Pois possui alma gigante E de uma força aguerrida Protegendo fauna e a flora Pois nela acharam guarida. O indígena no Brasil Foi e é muito importante Pois deixou sua cultura Para nós foi relevante E deixou forte legado Do tamanho de um gigante. Esta terra é dos índios Pois aqui tinha milhões. Hoje se reduze a nada Existem poucas nações. Fruto de tanta ganância Desses bárbaros barões. O indígena ainda vive Sofrendo a tal violência. Sem ter terra pra plantar Pra sua sobrevivência Vão parar lá nas favelas E viver na indigência. Uma herança muito forte Está nas nossas comidas As receitas deste povo Jamais ficaram perdidas Na nossa alimentação Elas estão embutidas. Vou citar umas receitas Que hoje são essenciais As comidas dos indígenas Teve influencias demais Estão nos nossos cardápios Porque foram geniais Pra fazer o BOLO DE MILHO Já tenha tudo notado Uma latinha de milho E um leite condensado Junte três ovos e manteiga Fermento e coco ralado. Junte estes ingredientes No liquidificador Despeje na forma leve Com carinho e com amor Depois de trinta minutos Pode provar seu sabor. Aqueça logo seu forno Que é pra este bolo assar Em media temperatura E comece a preparar Só retire do forno Quando começar dourar. Veja a MOQUECA DE PEIXE Com bastante animação Uma cebola cortada Dois tomastes, pimentão Tem que ter leite de coco E quatro postas de cação. Ponha coentro picado E suco de um limão Ponha o óleo de dendê E caldo de camarão É só seguir a receita Siga com exatidão. Regue o peixe com limão Que é para o gosto tomar Depois ponha na panela Juntos para cozinhar Com estes ingredientes É comer de se fartar. Nesta receita arretada Que não tem para ninguém Vou fazer ANGU de milho Com um pacote de xerém Junto com três litros d’água Creme de leite também. Deixe seu xerém de molho Umas horas sem parar Depois bote na panela E leve pra cozinha Bote sal, manteiga e o creme E mexa pra não pegar. Pode servir quente ou frio Mas não fuja dessa linha Esse angu fica gosto Que faz inveja à vizinha Se quiser dar mais sabor Bote carne de galinha. E pra fazer TAPIOCA Que agradável refeição Eu só quero goma e coco Pra esta alimentação E uma grande frigideira Depois partir para ação. Peneira a goma todinha Logo aqueça a frigideira Vá colocando poções Na superfície inteira Coloque o coco ralado E dobre beira com beira. Vamos fazer o BEJU Uma gostosa iguaria De massa de mandioca Bem peneirada e macia Bote sal e mexa bem Dentro de uma bacia. Numa pedra ou frigideira Leve ao fogo pra esquentar E vá colocando a massa E depois pode espalhar Passando um tempo no fogo Tire para apreciar. Nesta receita eu ensino A fazer o MUNGUNZÁ É duas xícaras de milho E bote pra cozinhar Uma hora mais ou menos Já pode experimentar. E pra ficar bem gostoso Um leite moça acrescente E ponha leite de coco Que também é ingrediente Cravos-da-índia e canela Pode comer frio ou quente. Agora vem a PAÇOCA Eu vou te ensinar fazer Uma xícara de açúcar E amendoim pra valer Meio quilo mais ou menos Isso é bom não esquecer. Torre logo o amendoim Bata e o deixe triturado Com biscoite de maizena E deixe bem misturado Espalhe a massa dura E ponha leite condensado. Quando a massa tiver dura Espalhe numa forma untada Com margarina e aperte Pra ficar mais concentrada Depois corte em quadradinho E sirva pra meninada. Outra iguaria indígena Que falo aqui é o BURÉ A base de milho verde Que se apanha no pé Junto com broto de abóbora Pra tudo ficar filé. Ponha cebola também Três dentes de alho e limão No liquidificador Bata o milho com ação Depois refogue no óleo Os brotos com atenção. O creme de milho ao fogo Deixe-o até engrossar Deixe formar um mingau E pode acrescentar Depois de quinze minutos Já se pode apreciar. Eu vou falar de PAMONHA Que relembra o São João É feita de milho verde Já é nossa tradição Vou escrever a receita Da cultura do sertão. Primeiro se rela o milho Ponha a massa na bacia Misture leite de coco Sal e açúcar com magia Bote erva-doce e manteiga Pra deixá-la bem macia. Bote canela também Pra que ela fique gostosa E dobre a palha do milho De forma bem caprichosa E coloque a massa dentro Que ele muito apetitosa. Outra iguaria gostosa Que eu ensino é o PIRÃO Numa panela coloque Cebola, alho, pimentão Bote filé de pescada Sim, tomate e camarão. Bote água e leve ao fogo Pra cozinhar pra valer Vá colocando a farinha Para o caldo endurecer E pra não emboloar Jamais pare de mexer. Tem sopa de mandioca E até banana assada O mingau de tapioca É melhor do gemada Ainda tem o tucupi Que é bastante apreciada.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

IDOSOS:VAMOS CUIDAR E RESPEITAR



Neste momento brilhante

E com um clima gostoso

Com carinho e com afeto

Pra deixá-lo bem pomposo

Pois quero homenagear 

Sem distinção cada idoso.


Todo idoso é importante

Pois eu tenho consciência

Ele já viveu bastante

E luta com insistência

Velhice não é defeito

Mas é ter mais experiência.


O idoso de hoje em dia

Pelo jeito é mais amado

Nos programas de governos

Ele já é contemplado

E aqui no Riachão

Todo idoso é bem cuidado.


Eu peço pra todo idoso

Tenha a vida organizada

Todo dia se puder

Faça uma caminhada

Pra que tenha mais saúde

E sua vida prolongada.


Está na terceira idade

É viver um tempo régio

É uma grande vitória

Não é nenhum sacrilégio

Então agradeça a Deus

Pelo belo privilégio.


Não quero ver os idosos

Se reclamando da vida

Vá pra rua conversar

E ande de cabeça erguida

Não dê asas à tristeza

Mas a deixe divertida.


Eu não quero ver idoso

Com tristeza em seu olhar

Fica em casa isolado

Leva o tempo em reclamar

Cuide bem da sua vida

Pra ela se prolongar.


Cuide da sua saúde

Procure sempre o doutor

A saúde é valiosa

É preciso dar valor

Porque é maravilho

Um velho de bom humor.


Estar na terceira idade

É fruto do bom  viver

Ser velho não é defeito

Não está no seu querer

Então levante a cabeça

E comece agradecer.


Dê valor a sua vida

Veja o que Jesus falou

Seja forte e sorridente

Pois com brilho aqui chegou

Não é pra ficar dizendo

Que seu tempo já passou.


Eu quero ver os idosos

Respirando simpatia

Com um sorriso no rosto

Mostrando sua alegria

E viver com esperança

No seu peito todo dia.


Eu aconselho ao idoso

Seja vovô ou vovó

Deixe a vida divertida

E jamais se sinta só

Ligue o som, escute música

Ou até dance um forró.


As suas forcas são poucas

Em razão de sua idade

Aprovei o dia a dia

Faça alguma atividade

Busque com todo calor

A sua felicidade.


Dê valor a sua vida

Foi esta a que Deus lhe deu.

Se você está sofrendo

Seu Jesus também sofreu

Então siga seu exemplo

Porque ele floresceu.


Eu quero ver o idoso

Com alegria brincar

Com um sorriso no rosto

Ir a praça palestrar

Sempre visite seu médico

Porque é bom se cuidar.


Plante a semente do amor

No seu jardim da bondade

E não se esqueça da história

Construída com bondade

Aprendendo a respeita

Todos da terceira idade.


Ser idoso é ser maduro

É vencer a juventude

Mas sabe ensinar aos jovens

A ter modo e atitude

E dizer valeu apena

Com o amanhã de virtude.


Quero que toda família

Trate bem e com conforto

E deixe de preconceito

Nem olhe com olhar torto

Porque seu idoso é gente

E ainda não está morto.


E a você que está me ouvindo

Não use de preconceito

Porque todo idoso tem

Registrado seu direito

E o que mais ele precisa

É carinho e de respeito.


Se há em casa um idoso

Dê-lhe atenção e carinho

Cuide bem de sua vida 

Jamais o deixe sozinho

Então, seja cuidadoso

E companheiro no caminho.

 

É triste ver um idoso

Sofrer na vida desprezo

E passar por agressão

E ficar em casa preso

Porque pra sua família

Se tornou um contrapeso.


O seu idoso precisa

De respeito e de amor

Para que ele possa ver

A belezura da flor

E que não baixe a cabeça

Mas que mostre bom humor.


Desejo que meu leitor

Tenha bastante cuidado

Cuide bem do seu velhinho

Para que se sinta amado

Trate bem o seu idoso

Como pensa em ser tratado


Termino aqui meu cordel

Com um aviso primoroso

Diante do que escutou

Peço que seja zeloso

E que todo seu viver

Seja pensando no idoso.


Gorrión da Rabeca

sábado, 13 de agosto de 2022

 Projeto: Família e escola construindo valores


Vou falar aqui de um tema

Que pouca gente da bola

Precisa mais de atenção

Senão o desmantelo assola

Queremos a parceria

Da família na escola. 


Através da parceria

Evitamos muitas dores

O futuro é garantido

E se evitará terrores

Com a família na escola

Só construímos valores.


Pedimos a cada pai

Que cuide bem dos seus filhos

Para eles aprenderem

E seguir firmes nos trilhos

Pra depois sentir orgulho

Do seu sucesso e brilhos.


Esta grande parceria

É demais fundamental

Pois melhoram o resultado

E dar ao filho moral

Ele alcança formação 

E um sucesso integral.


O papel da escola é 

Preparar o cidadão

Para viver neste mundo

Com firmeza e com razão

Além de proporcionar

Uma bela formação.


Dar mais desenvolvimento

Competência e habilidade

Preparar o seu aluno

E dá-lhe capacidade

Pra ser bem inteligente

Nesta vil sociedade.


Já o papel da família

É o aconchego e acolhimento

Orientar para vida

E prover seu alimento

Oferecendo a base

Pra seu desenvolvimento.


A família também deve

Todo dia orientar

E transmitindo os valores

Para no mundo habitar

Mostrando cada princípio

E como se comportar.


Apoiar seus filhos nos

Afazeres escolares

Deve também protegê-los 

Com carinho nos seus lares

Não descuidar um minuto

Seja em diversos lugares.


Aos pais e mães de família

Busque boa educação

Ajude sempre seus filhos

Com amor, mas com  razão

Mesmo tendo pouco tempo

Sempre dê-lhes atenção.


Visite sempre à escola

E apoie os professores

Converse com cada um

Sobre seu ensino e dores

Vá sempre à reunião

Atenda seus diretores.


Família que vai a escola

É mais que especial

Pois o filho se amplifica

Lá no setor social

E cresce como pessoa

E no educacional.


Você tem ido à escola

Neste cordel eu pergunto.

Atente pra meu conselho

E repense neste assunto

Porque família e escola

Deve formar um conjunto.


Pois a escola sozinha

Não consegue oferecer

Todo suporte afetivo

Para seu filho crescer

As crianças necessitam

Muito se desenvolver.


Com esta aproximação

Será suprida a carência

O filho sente o cuidado

Melhora a sua vivência

E que os pais cobrem dos filhos

Muito mais obediência.


Há coisas na minha escola

Que eu morro e não aceito

Alunos com desavenças

E mostrando preconceito

Que a família então ensine

O seu filho ter respeito.


Eu vejo aluno disperso

Sem nenhuma aspiração

Não liga pra os conteúdos

Por tudo faz confusão

Nossa escola que aluno

Com bem mais dedicação.


A família dedicada

Vai semeando esperança

Mas jamais perde de vista

Seu jovem e sua criança

Mostre a eles o dever

E os faça sempre cobrança.


Se a família participa

Do filho todo momento

Só melhora aprendizagem

E seu desenvolvimento

E depois vai se orgulhar

Do seu grande crescimento.


Quem ama seu filho cuidar

Pra ele não se perder

E acompanha na escola

Querendo ver seu crescer

Amarre bem este laço

Pra ele não se romper.


Se a parceria for feita

Todo mundo vai ganhar

Cada um faz sua parte

Para educação andar

Pois a família na escola

Só tende a se prolongar.


Só peço aos pais nestes versos

Que se firme na vigília

Visite sempre a escola

Sem olhar sua mobília

E que haja compromisso

De verdade na família.


Este projeto belíssimo

É por demais importante

Para construir valores

Pois o futuro é brilhante

A família na escola

É parceria importante. 


Termino aqui meu recado

Pra chamar sua atenção

Saiba que quem ama cuida

Com amor no coração

Então comece na escola

Co


m sua cooperação.

domingo, 21 de novembro de 2021

 *5° DESAFIO POÉTICO*


*Amauri Viana X El Gorrión*

*Data:* 20 de novembro 

*Estilo:* Décimas setissílabas 


*Duvido de tu inventar*

*Do tanto que eu invento!*


Mote: Dulce Esteves 


Sou poeta campeão

O meu saber é profundo 

Conhecido em todo mundo 

Do Brasil até o Japão 

Sou piloto de avião 

E capador de jumento

Sou mais veloz que o vento

Ninguém pode me pegar

*Duvido de tu inventar*

*Do tanto que eu invento!*


*El Gorrión-Itatuba-PB*


Você diz que é sabido

Que de tudo faz um pouco 

Pois vou lhe dá um sufoco 

Pra deixar de ser metido

Não faço nada escondido 

Tudo que faço eu sustento 

Seja com ferro ou cimento 

Para ninguém reclamar 

*Duvido de tu inventar*

*Do tanto que eu invento*


*Amauri Viana* 


 Já cantei com Zé Viola

Joguei bola com com Pelé 

Fiz a arca com Noé

E fui pedinte de esmola

Eu sou doutor na escola

Lá no quartel sou sargento

No morro eu sou violento 

Pois nasci para matar

*Duvido tu inventar*

*Do tanto que eu invento.*


*El Gorrión-Itatuba-PB*


Fiz um disco voador

Que já me levou na lua

Fiz um moleque de rua

Ser eleito senador 

Já inventei um trator

Que era movido a vento

Eu já fiz um instrumento 

Que tocava sem parar

*Duvido tu inventar*

*Do tanto que eu invento*


*Amauri Viana*


Nas quebradas do sertão 

Eu peguei um touro bravo

Uma floresta eu desbravo

Só para fazer carvão

Eu amancei um leão

E fiz dele meu jumento 

Dou capim como alimento 

O pobre só faz chorar 

*Duvido tu inventar* 

*Do tanto que eu invento*. 


*El Gorrión-Itatuba-PB*


Inventei uma enxada

Que arranca mato sozinha

Eu já fiz minha vizinha 

Ficar por mim arriada

Fui garçom na esplanada 

Orador no parlamento 

No Supremo fiz assento

Pro  presidente sentar

*Duvido tu inventar*

*Do tanto  que eu invento*


*Amauri Viana*


Eu fiz o plano real

Aumentei a inflação 

Fiz o horário de verão

Sou senador federal

Paraíba é meu curral

Meu salário é cem por cento

Sou um homem de talento 

Que nasceu para ostentar

*Duvido tu inventar* 

*Do tanto que eu invento*


*El Gorrión-Itatuba-PB*


Eu fiz o dolar cair

Virar uma mixaria

Nenhum mendigo queria

Eu fiz a bolsa ruir

Fiz um avião subir

Mais alto que o firmamento 

Fiz Dilma ensacar o vento

Pra energia gerar

*Duvido  tu inventar*

*Do tanto que eu invento*


*Amauri Viana*


Fiz um carro voador

Que percorre num segundo 

Cinco voltas pelo mundo 

Somente a gás e vapor 

Não precisei de motor 

Mas só da força do vento

Com um simple cata-vento 

Ele é capaz de voar

*Duvido tu inventar*

*Do tanto que eu invento*. 


*El Gorrión-Itatuba-PB*


Eu já fiz uma peneira

Capaz de tampar o sol

Dei aulas de futebol 

Para Zagalo e Parreira 

Desafiei Zé Limeira

Numa feira em Livramento 

Cantei o velho testamento

Ele pediu pra eu parar

*Duvido  tu  inventar*

*Do tanto que eu invento*


*Amauri Viana*


Eu inventei a cachaça 

E doeei ao satanás 

Ele misturou com gás 

E deu ao povo na praça 

Despejou numa cabaça

E chamou de suco bento

E disse pra um sedento:

-Beba até se embriagar.

*Eu duvido tu inventar*

*Do tanto que eu invento.*


*El Gorrión-Itatuba-PB*


Já fiz muito desafio 

Daqui para o Pajeú 

Mas o melhor foi com tu

Poeta de muito brio

Em você sempre confio

Em todo e  qualquer momento 

Atendo seu chamamento

Basta você me chamar

*Duvido  tu inventar*

*Do tanto que eu invento*


*Amauri Viana*


Eu sou ator de novela

E vou provar pra o senhor

Como sou namorador

Conquistei uma donzela

Desfilei na passarela

Com todo meu ornamento

No dia do casamento 

Ela não quiz se casar

*Duvido tu inventar* 

*Do tanto que eu invento*.


*El Gorrión-Itatuba-PB*


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Memória de Zé Lins do Rego


Peço a Deus inspiração
Que me dê paz e sossego
Pois eu preciso falar
Daqui do meu aconchego
Do grandioso escritor
Que foi José Lins do Rego.

Escritor paraibano
Da cidade de Pilar
Foi o Engenho Corredor
Que fez Zé Lins decolar
Este escritor nordestino
Faz seu povo se orgulhar.

José Lins do Rego foi
Escritor e grande artista
Um poeta de mão cheia
E também foi jornalista
Escreveu divinas crônicas
O famoso romancista.

O neto de Zé Paulino
Foi um grande romancista
Escreveu o ciclo da cana
Foi o primeiro da lista
Conhecido em todo mundo
Escritor regionalista.

Gênio da literatura
Nosso maior escritor
Mas foi em Itabaiana
Que conquistou mais primor
Para viver na cultura
De poeta e promotor.

Zé Lins é reconhecido
Por nós é considerado
Um escritor bem polido
Que orgulha o nosso estado
Mostrou que possui valor
Pelo seu grande legado.

Foram mais de vinte livros
Que orgulha os paraibanos
Veja Menino de Engenho
Doidinho,Meus verdes anos
Leia O moleque Ricardo
Banguê,Gregos e troianos.

Usina,Pedra bonita,
Riacho Doce é amor
Cangaceiros,Água-mãe
São romances de valor
Fogo morto é mui sombrio
Totonha é um esplendor.

Zé Lins do Rego será
Um escritor de conceito
Sua  obra literária
Guardamos dentro do peito
O grande paraibano
Terá o nosso respeito.

Nesses cento e vinte anos
Zé Lins já fez sua história
Jamais vai ser esquecido
Pois vive em nossa memória
Só resta a nos orgulharmos
Pelo seu valor e Glória.


Poeta El Gorrión-Itatuba-PB

domingo, 25 de abril de 2021

OS ÍNDIOS NO BRASIL

 

  OS ÍNDIOS NO BRASIL

 

Neste momento  brilhante

Peço a Deus, pai verdadeiro

Que me dê à inspiração

Para eu traçar o roteiro

Dos nossos povos indígenas

Neste solo brasileiro.

 

Os povos indígenas são

Grupos étnicos diferentes

Que possui sua cultura

Com costumes influentes

Que contra a segregação

Tem lutado fortemente.

 

Brasileiros de verdade

Os primeiros habitantes

Antes do Brasil colônia

Eram eles dominantes

Mas passado de alguns séculos

Diminuíram bastante.

 

Guardiões da natureza

Pela terra dão a vida

Pois possui alma gigante

E de uma força aguerrida

Protegendo  fauna e a flora

Pois nela acharam guarida.

 

Os indígenas no meu Brasil

Foram bastante importante

Pois deixou sua cultura

Para nós foi relevante

E deixou forte legado

Do tamanho de um gigante.

 

Esta terra são dos índios

Pois aqui tinha  milhões.

Hoje se reduze a nada

Existem poucas nações.

Fruto de tanta ganância

Desses bárbaros barões.

 

O indígena ainda vive

Sofrendo a tal violência.

Sem ter terra pra plantar

Pra sua sobrevivência

Vão parar lá nas favelas

E viver na indigência.

 

A terra que o índio tinha

Pelos grandes foi tomada

Os grandes investidores

Querem ela explorada.

Porque foram enganados

E não lhe sobrou foi nada.

 

Quando os europeus chegaram

Já acharam o índio aqui

Tinha mais de três milhões

É certeza, pois já li

E no que tange a linguagem

Uma língua era a tupi.

 

O índio hoje é sinônimo

De luta, de resistência

Pois destruíram as florestas

Pra eles é violência

É preciso respeitar

Seus costumes com urgência.

 

Aqui vou contar um fato

Terrível que aconteceu

Na cidade de Brasília

O lugar onde se deu

Um crime com um indígena

Que todo povo entristeceu.

 

No dia vinte de Abril

Noventa e sete era o ano

Que cinco nobres rapazes

Praticaram  grande dano

Matando um índio queimado

Em um ato desumano.

 

Foi Galdino de Jesus

O indígena que morreu

Foi comemorar seu dia,

Mas sequer sobreviveu

Foi ali reivindicar

Propostas pra o povo seu.

 

Ele com seus companheiros

Foram lá para lutar

Por terras que eram suas

E outros foram se apossar

Era preciso coragem

Pras terras recuperar.

 

Mas Galdino de Jesus

Foi pra uma reunião

Com outras autoridades

Lá no centro da nação

Mas chegou tarde e não pôde

Entrar na sua pensão.

 

Ele inocentemente

Resolveu logo dormir

Em um abrigo de ônibus

Por não ter para onde ir

Logo foi assassinado

Deixando de existir.

 

Aqueles cruéis rapazes

Sem pena, sem compaixão

Jogaram gás no indígena

Sem nenhuma discussão

Numa maldade cruel

Sem ter nem uma razão.

 

Quando  jogaram o gás

Em Galdino ali dormindo

Depois atearam fogo

E ainda ficaram rindo

E o índio se queimando

E todos eles assistindo.

 

Foram fortes queimaduras

Galdino não resistiu

Consumiu todo seu corpo

Ninguém ali coibiu

Eu consequência morreu

E ninguém lhe acudiu.

 

Quando espalhou-se a notícia

Que chocou todo país

Fizeram grandes protestos

Por estes atos hostis

Deixando a população

Indígena muito infeliz.

 

Os rapazes assassinos

Eram todos classe rica

Seus pais eram da justiça

Aí o caso complica

Foram todos protegidos

E justiça não se aplica.

 

Os rapazes acusados

Por um ato tão  injusto

Teriam  que ser julgado

Era o caminho mais justo

Mas disseram pra justiça

Que a intenção era um susto.

 

Os seus pais eram juízes

E de outros promotores

Botaram a mão por cima

Protegeram  os agressores

E nenhum foi pra cadeia

Não pagaram seus horrores.

 

O Brasil repudiou

A sua própria justiça

Pois foi só mais uma prova

Que a mesma fica omissa

Parece que estes juízes

Pra julgar tem é preguiça.

 

Infelizmente ninguém

Foi parar numa prisão

E o crime de Galdino

Deixou de molho a nação

Pois não fizeram justiça

Por aquela agressão.

 

Por isso, caro leitor,

Não da para confiar

Na justiça do Brasil

Que não sabe nem julgar

Estes crimes hediondos

Não dar pra se abafar.

 

Já faz mais de vinte anos

Que Galdino faleceu

O Brasil chora seu sangue

Ninguém nunca se esqueceu

Pois não foi feita justiça

O caso se emudeceu.

 

 Os indígenas do Brasil

Merecem nosso respeito,

Pois estas terras são suas

Sim de fato e de direito

É preciso que acabemos

Todo e qualquer preconceito.

 

Sinto-me tão desonrado

Que tenho  uma quietude

Teu sangue não silencia

Por que nele há virtude

Sei que nenhuma desculpa

Cobrirá nossa atitude.

 

O índio é nosso parceiro

No tear desta nação

Deixou sua influência

Sim, na nossa formação

E sua cultura é rica

Só nos fez ter ascensão.

 

Os povos indígenas hoje

Fazem parte da nação

E foram contemplados na

Nossa constituição

E também há um sistema

Para sua proteção.

 

Acabando este cordel

Ainda sinto tristeza

Mas este povo indígena

É guardião da natureza

Relembrando suas almas

Os índios merecem palmas

Por sua extrema beleza.